Você está aqui: Página Inicial > Noticias > Serigrafia do artista Domício Pedroso passa a integrar o acervo artístico da FAP

Serigrafia do artista Domício Pedroso passa a integrar o acervo artístico da FAP

Geral

por Helio Sauthier publicado: 21/10/2024 13h47 última modificação: 21/10/2024 13h55

O acervo artístico do Campus de Curitiba II/FAP da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) passou a contar com uma serigrafia do artista curitibano Domício Pedroso (1930-2014). A obra, intitulada "Estudo para favela", é de 1981 e se encontrava no acervo da Biblioteca Octácilio de Souza Braga (BOSB).

Foi instituída uma Comissão para verificar a autenticidade da serigrafia, e no dia 17 de outubro, o presidente da Comissão, Helio Sauthier, realizou uma visita ao Atelier do artista e foi recebido pela sua filha, senhora Lenora Gomes de Mattos Pedroso, que procedeu a autenticação da obra. 

SOBRE O ARTISTA

Carlos Domício Moreira Pedroso, nasceu em Curitiba em 28 de dezembro de 1930. O interesse pelas artes ocorreu na adolescência, quando foi aluno de Guido Viaro no final da década de 1940, e formou-se, em 1952, na Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap). Em 1949, recebeu Menção Honrosa em um trabalho apresentado no 2° Salão de Belas Artes do Clube Concórdia, em Curitiba, e em 1958, realizou sua primeira exposição individual, quando apresentou seus trabalhos na Biblioteca Pública do Paraná, importante local de exposições nesta época. Entre 1959 e 1962, viveu em Paris, fazendo estágio no Centro de Informações da Unesco e Radiodifusion Television Française,  além de estudar na École Normale Supériure de Saint Cloud, na área de comunicação visual (tornou-se o primeiro brasileiro formado em técnicas audiovisuais nos Cursos de Cinema, TV e Exposições), e no Institut d'Études Politiques. Ao retornar para Curitiba, organizou o Centro Audiovisual da Secretaria de Educação e Cultura para o Governo do Estado do Paraná. Na década de 1970, desenvolveu o salão de exposições do BADEP (Banco de Desenvolvimento do Paraná), tornando-se o seu programador e curador e na década de 1980, foi coordenador do Funarte - regional sul.

Domício participou e vivenciou movimentos artísticos desde a década de 1950, sendo um dos expoentes da modernidade do Paraná. Suas obras fazem parte do acervo do Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC/PR), Museu Municipal de Curitiba (MUMA), Museu Oscar Niemeyer (MON), Museu Paranaense (MP), Museu Brasileiro do Cartaz- Fundação Cultural de Curitiba, Biblioteca Miguel de Cervantes – Fundação Cultural de Curitiba, Museu Universitário da PUC/PR, Escola de Música e Belas Artes do Paraná, Museu da Universidade Federal do Paraná (MUSA), Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) e Portland Art Museum, Oregon, EUA.